08/10/12

Governo necessita de eutanásia urgente


O último Conselho de Ministros durou 13 horas. Podemos imaginá-lo fechado dentro duma sala, cravado de catéteres, sujeito a convulsões intestinas violentas, a acessos de coligalite auto-imune, sob forte assistência e numa desesperada luta entre a vida e a morte. E, ainda por cima, falido!

Apliquem-se pois as directrizes do próprio Governo, do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida e de Manuela Ferreira Leite: este Governo deve ser urgentemente eutanasiado.

Confirma-se a estratégia genocida anunciada

Há tempos – muitos meses antes da data que o próprio Governo tinha previsto –, Manuela Ferreira Leite, com a inocência que a caracteriza, não se conteve e revelou os planos do Governo para a terceira-idade e os doentes terminais sem fortuna pessoal: a eutanásia e o genocídio generalizado.

A data inicialmente prevista pelo Governo para fazer este anúncio viria a ser cumprida pelo Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV), que se pronunciou no mesmíssimo sentido: quem não tem uma pequena fortuna para transmitir à medicina privada como legado em vida (ou em estertor) deve ser imediatamente eutanasiado, ou pelo menos abandonado aos cães no meio da rua.

Um governo entubado

Entretanto, vemo-nos perante um Governo moribundo, a padecer de ataques de auto-imunidade nos gânglios da sua própria coligação, sem esperança de melhoras, e ainda por cima falido – senão porque andaria a contrair empréstimos, a subjugar-se aos credores e a chular descaradamente os trabalhadores?
Como se prova no livro «Quem Paga o Estado Social em Portugal?» (chega às livrarias no próximo dia 12), a população trabalhadora, ao contrário dos BPN e quejandos, não necessita de empréstimos, não deve nada a ninguém – paga o suficiente, em impostos e contribuições, para sustentar um Estado social que sirva os seus interesses, as suas necessidades e as suas reformas. Por conseguinte, nenhum dos empréstimos que o Governo faz pesar sobre todos nós, os de baixo, é necessário. Esses empréstimos apenas têm um fim e uma explicação possíveis: a assistência em fase terminal ao governo, aos de cima, aos poderosos, às instituições financeiras – à custa dos de baixo, dos 99% da população.

Este Governo moribundo, incapacitado, condenado a uma morte irremediável mais tarde ou mais cedo, incapaz de se sustentar a si próprio, constitui um peso insuportável para a sociedade. Sorve toda a energia e todo o rendimento duma sociedade que até agora tem insistido em fazer o sacrifício de o manter assistido e entubado.

Melhor exemplo de condenação urgente à eugenia, calculada à luz do parecer do CNECV e de Manuela Ferreira Leite, não seria possível encontrar.

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