[rectificado em 13/05/2013]
O marketing político e estratégico está
razoavelmente documentado na Internet. Para a comunicação social
portuguesa ele é um tabu, ou pelo menos uma realidade que deve ser silenciada, mas
ainda assim pode ser consultado e investigado por quem tenha umas
horas vagas (desempregados, por exemplo) e acesso à Internet. Um dos
casos documentados é o da empresa de marketing político
que recusou trabalhar na campanha do PS para o parlamento europeu,
apesar de o PS ser seu cliente habitual. Em entrevista discretamente
publicada, o director da firma justificou a recusa com um conflito
ético de interesses: o prof. Vital Moreira (então candidato do PS) faz parte do lobby
mundial das indústrias farmacêuticas; ora a empresa de marketing
em questão tinha nesse momento como cliente a associação nacional
de farmácias, que estava em guerra aberta com a indústria
farmacêutica.