Perdoem-me a violência indecorosa do título e o facto de glosar um mote que não é meu. Acontece que, assim de repente, não encontro maneira mais sintética de exprimir o meu asco pela generalidade da comunicação social portuguesa. Haverá excepções? Talvez. Mas o facto é que a totalidade dos meios de comunicação dominantes, aqueles a que toda a gente acede diariamente, queira ou não queira, por estarem em cima das mesas e ecrãs dos cafés, dos restaurantes e até dos balcões de atendimento dos serviços públicos, são meios de desinformação, de mal-informação, de deturpação e de falsificação; são instrumentos de ataque à lucidez.
«Quando eu nasci, as frases que hão-de salvar a humanidade já estavam todas escritas, só faltava uma coisa: salvar a humanidade.» - Almada Negreiros
10/02/19
09/02/19
À conta dos enfermeiros, desmascarou-se o pendor de direita a uns quantos opinadores
É assustadora a quantidade de dislates que ouvimos esta semana na comunicação social, nas colunas de opinião e nas mesas de comentaristas a propósito da greve dos enfermeiros.
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