O último Conselho de Ministros durou 13 horas. Podemos imaginá-lo
fechado dentro duma sala, cravado de catéteres, sujeito a convulsões
intestinas violentas, a acessos de coligalite auto-imune, sob forte
assistência e numa desesperada luta entre a vida e a morte. E, ainda
por cima, falido!
Apliquem-se pois as directrizes do próprio Governo, do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida e de Manuela Ferreira Leite: este
Governo deve ser urgentemente eutanasiado.
Confirma-se a estratégia genocida anunciada
Há tempos – muitos meses antes da data que o próprio
Governo tinha previsto –, Manuela Ferreira Leite, com a
inocência que a caracteriza, não se conteve e revelou os planos do
Governo para a terceira-idade e os doentes terminais sem fortuna
pessoal: a eutanásia e o genocídio generalizado.
A data inicialmente prevista pelo Governo para fazer este anúncio
viria a ser cumprida pelo Conselho Nacional de Ética para as Ciências da
Vida (CNECV), que se pronunciou no mesmíssimo sentido: quem não tem uma
pequena fortuna para transmitir à medicina privada como legado em
vida (ou em estertor) deve ser imediatamente eutanasiado, ou pelo
menos abandonado aos cães no meio da rua.
Um governo entubado
Entretanto, vemo-nos perante um Governo moribundo, a padecer de
ataques de auto-imunidade nos gânglios da sua própria coligação,
sem esperança de melhoras, e ainda por cima falido – senão porque
andaria a contrair empréstimos, a subjugar-se aos credores e a
chular descaradamente os trabalhadores?
Como se prova no livro «Quem Paga o Estado Social em Portugal?»
(chega às livrarias no próximo dia 12), a população trabalhadora,
ao contrário dos BPN e quejandos, não necessita de empréstimos,
não deve nada a ninguém – paga o suficiente, em impostos e
contribuições, para sustentar um Estado social que sirva os seus
interesses, as suas necessidades e as suas reformas. Por conseguinte,
nenhum dos empréstimos que o Governo faz pesar sobre todos nós, os
de baixo, é necessário. Esses empréstimos apenas têm um fim e uma
explicação possíveis: a assistência em fase terminal ao governo, aos de cima, aos poderosos, às instituições financeiras – à custa dos de baixo, dos
99% da população.
Este Governo moribundo, incapacitado, condenado a uma morte
irremediável mais tarde ou mais cedo, incapaz de se sustentar a si
próprio, constitui um peso insuportável para a sociedade. Sorve
toda a energia e todo o rendimento duma sociedade que até agora tem
insistido em fazer o sacrifício de o manter assistido e entubado.
Melhor exemplo de condenação urgente à eugenia, calculada à
luz do parecer do CNECV e de Manuela Ferreira Leite,
não seria possível encontrar.
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