Churrasco de palestino kosher numa comunidade judaica [imagem obtida por IA via www.canva.com] |
Há séculos que o povo judeu é bem conhecido pelo seu jeitinho para o negócio, em particular pela capacidade comercial e de usura. Hoje, os Judeus, ou pelo menos os judeus sionistas, encontram-se em franca decadência. É lastimável: deixam passar diante das próprias barbas e capachinhos flagrantes oportunidades de negócio, não só local, mas até multinacional; não percebem que, em vez de soterrarem nos escombros dos edifícios os seus vizinhos palestinos, deviam caçá-los (de resto, eles já estão confinados num gigantesco redil, basta colhê-los), abatê-los de forma correcta (halal ou kosher) e vendê-los no mercado para consumo corrente.
Os petiscos mais apetecíveis seriam sem dúvida os palestinos jovens e os lactentes, que rapidamente se tornariam tão famosos nos meios gourmet como o leitão da Bairrada. Para a engorda, bastaria deixar passar os camiões de alimentos da ONU (ainda por cima, sem custos para o estado israelita).
Além disso, soterrar palestinos nos escombros à força de obuses e mísseis tecnologicamente muito avançados sai muito mais caro do que caçá-los e abatê-los pelo método halal ou kosher, isto é, pendurados pelos pés, degolados e sangrados pela jugular.
A solução final, isto é, o objectivo de acabar de vez com esses incómodos palestinos, seria assim alcançada com maior eficácia, menores custos e maior lucro, num momento em que uma enorme fatia do orçamento de estado de Israel vai para a máquina de guerra, em prejuízo das necessidades sociais e culturais da população.
A carne palestina poderia não só ser consumida internamente, mas também ser exportada para todo o Mundo, contribuindo assim para o equilíbrio da balança comercial de Israel.
As exportações de palestinos halal ou kosher poderiam ser acompanhadas de etiquetas com receitas sugeridas, como é vulgar acontecer nos supermercados:
cria de palestino halal no espeto, barrada com molho especial de churrasco e acompanhada com grelos salteados
palestino kosher no forno, com batatinhas a murro
jardineira de palestino halal jovem
pezinhos de palestino kosher de coentrada
chanfana de palestino velho kosher acompanhado com batata cozida (com a limitação óbvia de este prato apenas poder ser vendido nos meios culturais que não sejam adversos ao vinho)
A actual cegueira comercial do governo israelita é um dos pontos críticos que deveria levar à demissão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. É urgente forçar a convocação imediata de eleições intercalares que permitam eleger um governo capaz de ver a oportunidade comercial que se perfila diante do estado israelita.
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